Aprimoramento profissional é estratégia de empresas e trabalhadores contra baixa capacitação e desemprego

bloco de anotações

Karolina Grabowska / Pexels

Diante da dificuldade em contratar profissionais qualificados, empresas brasileiras têm investido no treinamento de seus colaboradores para aprimorar o mercado de trabalho interno. Trabalhadores também têm considerado o desenvolvimento de habilidades e competências como forma de driblar o desemprego. É o que mostram pesquisadores da FGV EAESP em artigo publicado na revista “GV-executivo”.

Os autores investigaram o papel dos processos de qualificação e requalificação de profissionais – conhecidos como upskilling e reskilling – na visão de empregadores e de profissionais empregados e desempregados no Brasil. A análise surgiu a partir de uma pesquisa online realizada com 700 trabalhadores e 714 recrutadores, em maio de 2021.

Além de criar e aprimorar habilidades, funções, tipos de trabalho e contribuir para a consolidação da cultura empresarial, mais da metade das empresas dizem que essas práticas também geram aumento de produtividade. Já os profissionais que passaram por esses processos em suas empresas apontam maior satisfação e confiança em seus atuais empregos do que aqueles que não passaram. Segundo os recrutadores, o alvo desses treinamentos são, em sua maioria, o desenvolvimento de características comportamentais, como liderança, pensamento crítico e aprendizado contínuo – as chamadas soft skills.

Os autores também apontam que, para os trabalhadores, a busca por aperfeiçoamento profissional ainda apresenta uma oportunidade de acompanhar as demandas das empresas e se manter atualizado no mercado de trabalho, sendo uma importante ferramenta para lidar com o desemprego, por exemplo. Segundo a pesquisa, três em cada cinco profissionais procuram aperfeiçoamento durante esse período, motivados, principalmente, pelo crescimento pessoal e pela chance de contratação mais rápida.

Confira o artigo na íntegra

Sair da versão mobile