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Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração de empresas

Inércia ou renovação? Fatores que influenciam mudanças corporativas

22 de maio de 2024
Inércia ou renovação? Fatores que influenciam mudanças corporativas

Resumo da pesquisa

  • Estudo de caso comparativo entre duas empresas de setores similares mostra que as causas da inércia estratégica e da renovação abrangem vários níveis: individual, grupal e organizacional.
  • A inércia estratégica derivou de deficiências em três aspectos: processos de aprendizagem, processos de planejamento e capacidade estratégica para agilidade organizacional.
  • A inércia e a renovação surgem por meio de caminhos ambíguos, nos quais os fatores causais emergem e interagem ao longo do tempo. E a combinação e a interação processual desses fatores ao longo do tempo que produzem a inércia ou renovação estratégica.

Pesquisador(es):

Pesquisador(es):

Luis Perini

Jorge Carneiro

Kent Miller

Por que algumas equipes de alta administração, mesmo reconhecendo mudanças em seu ambiente externo, não adaptam a estratégia de sua organização, enquanto outras no mesmo setor renovam suas estratégias? Foi com esta pergunta que os pesquisadores da FGV EAESP, Luis Perini e Jorge Carneiro, junto com o pesquisador da Michigan State University, Kent Miller, publicaram um estudo comparativo na Long Range Planning.

Trata-se de um estudo de casos opostos de duas grandes empresas do setor de bens de consumo de rápido movimento em que os pesquisadores comparam as causas complexas e interligadas que levam algumas empresas à inércia estratégica, enquanto outras se engajam na renovação estratégica. “Inércia estratégica” é definida como a falha da alta administração em empreender ações intencionais para reorientar a estratégia e os movimentos competitivos de uma empresa, quando mudanças substanciais no ambiente externo tornam seu posicionamento atual inadequado para o futuro.

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As possíveis causas da inércia abrangem esquemas cognitivos, poder e política, emoções e comunicação. O estudo pesquisou empresas que construíram modelos de venda bem-sucedidos e foram desafiadas de maneira semelhante pelas mudanças em seu setor, especialmente no Brasil, um mercado-chave onde competiam entre si. Uma das empresas não se adaptou com rapidez ou o suficiente às mudanças notáveis do mercado, enquanto a outra conseguiu ajustar sua posição estratégica.

Os pesquisadores coletaram dados através de relatórios anuais e cartas aos acionistas, bem como artigos da mídia publicados entre 2009 e 2019, período em que as empresas perceberam mudanças significativas no mercado e queda nos resultados financeiros. Além disso, foram realizadas entrevistas online com atuais e ex-executivos de ambas empresas – cinco representantes de cada.

As duas empresas compartilhavam obstáculos internos semelhantes à adaptação estratégica: um histórico de sucesso e consequente arrogância, falta de consenso sobre a reorientação estratégica, apesar da consciência da necessidade de fazê-lo, além de clima tenso entre os tomadores de decisão, mudanças na equipe de alta administração e múltiplos episódios de execução hesitante da estratégia. No entanto, seus estilos de liderança distintos, arquitetura de tomada de decisão, flexibilidade cognitiva e incentivos gerenciais produziram trajetórias divergentes e resultados estratégicos diferentes.

O estudo confirmou que as causas da inércia estratégica e da renovação abrangem vários níveis: individual, grupal e organizacional. Assim, é a combinação e a interação processual desses fatores ao longo do tempo que produzem a inércia estratégica. Enquanto uma empresa demonstrou inflexibilidade e resistência à mudança, a outra reagiu de forma flexível, expandindo sua amplitude cognitiva e escopo de atenção. Os resultados sugerem que o sucesso ou fracasso da renovação estratégica depende da capacidade de perceber mudanças, elaborar estratégias e executar planos de forma eficaz. Além disso, enfatiza-se a importância do papel dos conselhos e da alta administração na definição da agenda estratégica e na promoção de uma cultura organizacional que acolha ideias divergentes.

Leia o artigo na íntegra

Tags: Estratégiaestudo de casoinércia estratégicainovaçãoODS 8renovação estratégica
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