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Se os Médicos Tomassem Decisões Como Gestores, Estaríamos em Apuros?

21 de junho de 2025
Se os Médicos Tomassem Decisões Como Gestores, Estaríamos em Apuros?

Lívia Kuga, aluna do doutorado profissional em administração da FGV EAESP, advisor e consultora em gestão de pessoas e estratégia.

Sandro Manteiga, alumni do doutorado profissional em administração e professor de empreendedorismo da FGV EAESP e empreendedor.

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“Se médicos praticassem medicina da maneira que muitas empresas praticam gestão, haveria muito mais pacientes doentes e mortos e muito mais doutores iriam para a cadeia.” Os pesquisadores Pfeffer e Sutton afirmaram isso em seu livro sobre a gestão nas organizações, com objetivo de questionar dogmas e práticas de gestão na atualidade. Será mesmo que nossas lideranças estão sendo capazes de tomar as melhores decisões para o negócio?

Segundo a abordagem da Gestão Baseada em Evidências (GBE), existem 6 principais fontes de insucesso nas organizações: conhecimento obsoleto, experiência pessoal mal refletida e aplicada, conhecimento especializado mal aplicado e descontextualizado, modismos e cópias das melhores práticas do mercado, sem a devida análise do impacto.

Um exemplo de prática presente nas organizações é a compra de empresas, os famosos M&As (mergers and acquisitions), que lotam manchetes, como o caso da AOL e Time Warner em 2020. Contudo, historicamente, 75% dessas operações de M&A dão errado. Ainda assim, muitos executivos seguem insistindo neste caminho, apesar dos números desfavoráveis.  Como, então, as empresas poderiam tomar melhores decisões?

Na abordagem GBE, sugere-se que as decisões sejam tomadas levando-se em consideração quatro pilares: especialistas no assunto, o contexto local da organização, a avaliação crítica da melhor evidência de pesquisa disponível e a perspectiva das pessoas que podem ser afetadas pela decisão. Ou seja, o ideal seria basear as escolhas estratégicas e as ações empresariais a partir da observação, análise de dados e fatos, em vez de crenças e dogmas. Assim, a prática da GBE sugere que os gerentes reflitam as premissas subjacentes às práticas de gestão e considerem alternativas antes de se comprometer com uma escolha.

O 6-pager-memo da Amazon é outro exemplo. Para tomar melhores decisões estratégicas consumindo menos tempo, o então CEO-fundador Jeff Bezzos, determinou que slides em PowerPoint seriam substituídos por 6-pager-memos. Esta nova prática direcionou toda a liderança da empresa a trazer um contexto aprofundado e detalhado de informações em um documento com apenas 6 páginas, contendo prioridades estratégicas, lições aprendidas e o estado do negócio. No caso específico da Amazon, essa nova prática evoluiu por mais de uma década e foi mais um fator que influenciou a capacidade de inovação contínua em apostas variadas e bem-sucedidas. Contudo, também observamos outras empresas que tentaram copiar esta prática, mas não obtiveram os mesmos resultados. Uma das razões desse insucesso é que boa parte dos gestores e executivos têm dificuldades em organizar ideias exclusivamente na forma de textos, ao invés de slides. Vale reforçar que não se trata de slides ou 6-pager-memos exclusivamente, pois temos evidências de estudos que mostram que ambas as abordagens são importantes para tomadas de decisão estratégicas, desde que se saiba o contexto para utilizar uma ou outra para que se complementem.

Para transformar a maneira como as decisões são tomadas, as empresas precisam de uma cultura organizacional e incentivos que valorizem a experimentação e a tomada de decisões baseada em evidências – e não modismos ou intuições. Por exemplo, empresas que demandam que 100% das metas sejam sempre atingidas, talvez possam maximizar resultados de curto prazo em detrimento de oportunidades de crescimento empreendedor no futuro. A razão para isso é que não pode haver inovação de produto, de práticas de gestão ou de modelos de negócio se não houver mecanismos que possibilitem validação de hipóteses. Como uma empresa recompensa ou pune “insucessos” diz muito sobre sua capacidade de inovação. Sucessos do passado e dogmas não são fomento à criatividade.

Com essa abordagem, as empresas não apenas tomarão melhores decisões, mas reduzirão riscos, aumentarão sua eficiência e, provavelmente, também contarão com profissionais mais engajados. Assim, poderemos confiar decisões empresariais aos gestores, assim como confiamos nossa vida aos médicos.

Texto originalmente publicado no blog Gestão e Negócios do Estadão, uma parceria entre a FGV EAESP e o Estadão, reproduzido na íntegra com autorização.

Os artigos publicados na coluna Blog Gestão e Negócios refletem exclusivamente a opinião de seus autores, não representando, necessariamente, a visão da Fundação Getulio Vargas ou do jornal Estadão

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