Por Joana Story – joana.story@fgv.br
A importância do feedback como uma ferramenta organizacional e gerencial já é bem conhecida e praticada nas organizações. Acredita-se que o feedback tem efeito positivo para o aprendizado, a motivação, o engajamento, o desempenho, os comportamentos de cidadania e tem impacto em atitudes relevantes para o trabalho, como comprometimento organizacional, satisfação com o trabalho, intensão de continuar na empresa, entre outras. Para isso, o feedback tem que fazer parte da cultura organizacional e ser dado de forma eficaz.
Existem inúmeras dicas em como dar feedback, mas o que a maioria dos pesquisadores e gestores concorda é que ele deve levar ao aprendizado. O feedback, na maioria das vezes, acontece junto à avaliação de desempenho, que, muitas vezes, está atrelada a recomendações sobre promoção e recompensas. Existem organizações que entendem que o feedback deve ser dado de forma contínua e não somente com uma avaliação de desempenho. Essas organizações têm uma cultura forte de feedback. Por exemplo, o feedfoward ajuda as pessoas a perceberem quais competências ou habilidades precisam desenvolver para o futuro. O one-on-one é uma conversa formal entre líder e colaborador, que é um modo de feedback contínuo e que pode até mesmo ser solicitado pelo colaborador. Apesar dessas formas estarem presentes com frequência em várias organizações, o feedback com avaliação de desempenho é visto como o mais importante para os colaboradores por ter consequências importantes em suas carreiras.
Por causa da sua relevância, gestores e líderes têm aprendido como dar feedback de maneira eficaz. Eles estão cientes que nem só o conteúdo da mensagem importa, mas sim como ela é recebida. Nossa linguagem não verbal, o contexto, a relação com a pessoa que recebe o feedback e nossa própria credibilidade são aspectos que devem ser levados em consideração, pois afeta diretamente como as pessoas o avaliam.