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Home Administração pública

Aliança em defesa da hidroxicloroquina uniu líderes de extrema direita e pregadores de ciência alternativa

19 de março de 2021
Aliança em defesa da hidroxicloroquina uniu líderes de extrema direita e pregadores de ciência alternativa

Imagem: Foto oficial da Casa Branca por Shealah Craighead / Fotos Públicas

Resumo da pesquisa

  • Líderes de extrema direita apoiaram-se na hidroxicloroquina como uma maneira de desviar das suas críticas precoces à gravidade da Covid-19
  • Apesar da falta de evidências sobre sua eficácia, a hidroxicloroquina oferecia uma solução rápida que parecia promissora o suficiente para justificar sua adoção
  • Natureza concentradora de poder, característica dos presidentes, levou líderes do Brasil e dos EUA a agirem de forma oposta aos conselhos dos seus experts

 


Pesquisador(es):

Guilherme Casarões
David Magalhães

Confira o artigo completo (em inglês)

Logo no início da pandemia de Covid-19, líderes de extrema direita se uniram em defesa do uso da hidroxicloroquina (HCQ), mesmo que a promoção do medicamento estivesse em contradição com as recomendações das autoridades de saúde dos seus próprios governos.

Segundo artigo de coautoria de Guilherme Casarões, pesquisador da FGV EAESP, em publicação na Revista de Administração Pública (RAP), isso se deu por dois principais motivos: a utilização da HCQ como uma ferramenta do desempenho médico populista durante a pandemia; e a existência de uma rede de ciência alternativa, composta por cientistas, empresários e celebridades unidos por sua desconfiança nos governos e na ciência convencional.

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O artigo analisa por que e como os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro recorreram ao populismo médico performático ao lidar com a crise de saúde causada pela pandemia, demonstrando as relações entre a política populista e a formulação de políticas de saúde. De acordo com os autores, os presidentes apoiaram-se na hidroxicloriquina como uma maneira de desviar das críticas feitas à negação precoce que ambos fizeram acerca da gravidade do coronavírus, politizando a pandemia e oferecendo ao público uma solução rápida que parecia promissora o suficiente para justificar sua adoção, apesar da falta de evidências.

Os autores destacam que Trump e Bolsonaro reforçaram suas posições ao manterem-se alinhados e ao conquistarem apoio de expoentes regionais, como médicos, empresários, líderes religiosos, além de políticos e mídia conservadores. Com isso, o artigo conclui que a resposta médica global populista à Covid-19 teve impactos diretos na política externa e nas políticas públicas de saúde.

Apesar da hidroxicloroquina ter sido utilizada como um importante instrumento por populistas da extrema direita por todo o planeta, ela teve papéis diferentes em níveis nacionais e internacionais. Graças à natureza concentradora de poder característica dos presidentes (que é diferente das limitações políticas de sistemas parlamentaristas como os da Índia, Israel ou Hungria) Trump e Bolsonaro teriam sido capazes de plenamente executar suas estratégias e performances de populismo médico.

Dessa forma, a hidroxicloroquina acabou tornando-se uma ferramenta populista perfeita, não apenas por seus prognósticos promissores, mas especialmente porque ela surgiu por conta de, e ajudou a manter em alta, um movimento de ciência alternativa. A urgência em encontrar uma solução para o surto de Covid-19 e a tendência populista de oferecer soluções simples para problemas complexos levou líderes do Brasil e dos EUA a agir de forma oposta aos conselhos dos experts, o que gerou atritos entre Trump e Anthony Fauci (nos EUA) e entre Bolsonaro e dois dos seus ministros da saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, com implicações políticas dramáticas.

Confira o artigo completo sobre a aliança da hidroxicloriquina.

Tags: bolsonarocovid-19hidroxicloroquinapolítica públicasaúdeTrump
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