[versão beta]
  • Sobre o Blog Impacto
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração pública

Gestão Pública Vigilante: uma das formas de lidar com a Covid-19

1 de março de 2021
Gestão Pública Vigilante: uma das formas de lidar com a Covid-19

Imagem: Martin Sanchez/Unsplash

por Gabriela Lotta*

Além da crise sanitária e econômica, a pandemia exacerbou uma crise política no Brasil, materializada nas disputas federativas. O conflito entre a negação da Covid-19 e seu enfrentamento gerou consequências evidentes nos atritos entre presidente e governadores, e, de forma menos evidente, também permeia os corredores das repartições públicas.

Conteúdorelacionado

Após desigualdade na distribuição de vacinas da Covid-19, economias emergentes podem focar no desenvolvimento de tecnologias locais

Remuneração e qualificação de profissionais são entraves para a telemedicina no Brasil

#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

Essa disputa entre políticos e burocratas, que não é nova, ficou mais evidente e crítica durante o Governo Bolsonaro, especialmente no último ano. Isso porque cabe à burocracia pública operacionalizar as decisões políticas e, ao mesmo tempo, garantir continuidade e funcionamento do Estado. Frente a um governo negacionista e com decisões muitas vezes questionáveis, parte da burocracia tem agido de forma insubordinada, tocando o funcionamento da máquina à parte das decisões presidenciais.

Até que ponto esta insubordinação é indesejada em uma democracia? Ou seria uma legítima manifestação do funcionamento burocrático frente a governos disfuncionais? Em crises como a que vivemos, deveria existir uma gestão pública vigilante, que antecipa problemas complexos e busca contribuir para a solução. Esse é o principal argumento que eu e Marcelo Marchesini trazemos para o livro “Legados de uma Pandemia”, organizado por Laura Muller Machado. Ao longo do nosso capítulo, discutimos três elementos que mostram como a pandemia estimulou essa gestão pública vigilante, não só no Brasil, mas em várias partes do mundo.

De forma resumida, um primeiro elemento é a busca dos Estados nacionais em adquirir e usar dados populacionais. Medidas como rastreamento de contatos e monitoramento de circulação aumentam a capacidade dos governos de tomar decisões com base em evidência, mas impactam na liberdade e privacidade dos indivíduos. Um segundo foco é a autonomia que burocracias têm ganho para constituir e operar arranjos de governança. No Brasil, o funcionamento do SUS, do Butantan, da Fiocruz e da Anvisa frente à política são evidências deste processo. Fortalecidas, algumas organizações públicas conseguiram construir parcerias e desenvolver ações a partir de princípios próprios, o que certamente é uma virtude, mas que deveria ser limitada pela transparência e controle social. O terceiro e último elemento tem a ver com o papel dos profissionais da linha de frente dos serviços públicos, que ganharam inequívoca visibilidade e importância durante a pandemia. Lidando com governos disfuncionais, falta de diretrizes, recursos e suporte, esses profissionais se viram limitados na sua capacidade de entrega, porque ao contrário do que por vezes aconteceu, não estavam no centro das atenções dos governos.

Para fortalecer o Estado brasileiro e a gestão pública vigilante, o ideal seria que houvesse sistemas de políticas com arranjos colaborativos e controle social, além de uma valorização dos servidores públicos. Encontrar um meio termo entre política e burocracia seria uma forma de lidar com as disfuncionalidades atuais do Estado brasileiro. Afinal, se a política é inerente à democracia, a burocracia é inerente à legalidade e ao Estado de direito. O equilíbrio entre ambos é condição essencial para a construção de um Estado democrático de direito.

 

* Gabriela Lotta é professora da EAESP FGV, coordenadora do NEB, pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole e uma das autoras do livro “Legado de uma Pandemia”, que está sendo lançado neste dia 01 de março de 2021. O livro é gratuito em formato ebook.

 

Este artigo foi antecipado pela Agência Bori.

 

Tags: covid-19crisegestão públicagestão vigilantepandemia
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

Frasco de vacina covid-19
Pesquisa e conhecimento

Após desigualdade na distribuição de vacinas da Covid-19, economias emergentes podem focar no desenvolvimento de tecnologias locais

31 de janeiro de 2023
Telemedicina
Políticas públicas

Remuneração e qualificação de profissionais são entraves para a telemedicina no Brasil

27 de janeiro de 2023
#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?
Podcast

#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

13 de janeiro de 2023

Conteúdo recente

Mestrado profissional em escola de negócios contribui para qualificar lideranças

Mestrado profissional em escola de negócios contribui para qualificar lideranças

3 de fevereiro de 2023
Cursos online são modelo de negócio promissor, mas professores precisam de qualificação técnica e em gestão

Cursos online são modelo de negócio promissor, mas professores precisam de qualificação técnica e em gestão

2 de fevereiro de 2023
Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

1 de fevereiro de 2023

Mais lidos

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

20 de dezembro de 2022
escola pública

Queda de arrecadação poderia abrir caminhos para Brasil financiar educação através de dívida pública

29 de dezembro de 2022
Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

9 de janeiro de 2023
Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

27 de dezembro de 2022
Alunos da FGV EAESP se destacam no EnANPAD 2022

Alunos da FGV EAESP se destacam no EnANPAD 2022

28 de outubro de 2022
FGV EAESP abre chamada de trabalhos para Simpósio em parceria com a Public Administration Review (PAR)

FGV EAESP abre chamada de trabalhos para Simpósio em parceria com a Public Administration Review (PAR)

11 de janeiro de 2023

Tags

administração de empresas auxílio emergencial bem estar cidades e comunidades sustentáveis consumo coronavírus covid-19 diversidade economia educação empresas ESG Estratégia FGVcemif FGV EAESP FGV EAESP Pesquisa finanças gestão gestão de saúde gestão pública gênero inovação liderança marketing mulheres NEB Notícias internas ODS3 ODS10 organizações pandemia pesquisa política política pública políticas públicas saúde saúde de qualidade saúde pública Sistema Único de Saúde supply chain SUS sustentabilidade tecnologia trabalho transparência

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios - PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

-
00:00
00:00

Queue

Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00