[versão beta]
  • Sobre o Blog Impacto
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração pública

O dilema do crescimento econômico e a saúde: questões cardíacas em foco

17 de junho de 2020
O dilema do crescimento econômico e a saúde: questões cardíacas em foco

Foto: Robina Weermeijer / Unsplash

Resumo da pesquisa

  • Estudo analisou a correlação entre renda e pressão arterial para 136 países ao longo de três décadas
  • Resultados apontam curva em forma de U invertido, com correlação positiva para países de baixa renda e negativa para os de renda elevada
  • Pesquisadores denominam tendência de ‘curva de Kuznets do coração’

Pesquisador(es):

Hitoshi Nagano, José Antonio Puppim de Oliveira

À medida que os países ficam mais ricos, alguns indicadores de saúde, como a mortalidade infantil, parecem ter tendências bem definidas. Outros indicadores, incluindo condições cardiovasculares, no entanto, não seguem padrões lineares claros de evolução com o desenvolvimento econômico. A pressão arterial alterada é um sério fator de risco à saúde, com consequências para o crescimento e a longevidade da população, além de gastos públicos e privados em saúde e produtividade do trabalho. Trata-se também de um fator agravante importante para certas doenças, como tem sido observado na pandemia da Covid-19.

Pesquisa publicada recentemente na revista científica “World Development”, uma das mais prestigiadas do mundo na área de desenvolvimento econômico, constatou tendências distintas entre países nas suas jornadas de crescimento: enquanto países pobres apresentaram risco cardíaco aumentado, países ricos tiveram risco cardíaco diminuído. O estudo tem como autores Hitoshi Nagano, professor do Departamento de Tecnologia e Ciência de Dados da FGV EAESP, e José Antonio Puppim de Oliveira, docente do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmicos em Administração Pública e Governo (CDAPG) da instituição.

Conteúdorelacionado

Integração de alimentação saudável e outros hábitos à prática de esportes gera experiência de consumo mais ampla e benefícios mais duradouros

Empresas devem investir em estratégias de saúde e segurança para profissionais em trabalho remoto

Covid-19: vigilância de casos leves nos serviços de atenção primária à saúde poderia ter freado o contágio no Brasil

Para determinar a correlação entre renda e pressão arterial, os pesquisadores analisaram séries temporais para a pressão arterial sistólica média (PAS) da população masculina (mmHg) e o produto interno bruto per capita nominal (PIBPC) para 136 países no período de 1980 a 2008 usando regressão e análise estatística pela correlação de Pearson (r).

“Nosso estudo encontrou uma tendência semelhante a uma curva em forma de U invertido, a qual denominamos ‘curva de Kuznets do coração’. Existe uma correlação positiva, com aumento do PIBPC e aumento da PAS nos países de baixa renda, e uma correlação negativa nos países de alta renda, onde o aumento do PIBPC leva a uma diminuição da PAS”, diz Nagano.

A tendência apresentada no gráfico em forma de U invertido foi inicialmente proposta por Simon Kuznets, prêmio Nobel de Economia em 1971, para relações entre desigualdade e crescimento econômico. Desde então, diversas “curvas de Kuznets” têm sido constatadas em temas como obesidade e impacto ambiental, por exemplo.

De acordo com os autores do estudo, à medida que a renda do país aumenta, as pessoas tendem a mudar suas dietas e hábitos e a ter melhor acesso aos serviços de saúde e educação, o que afeta a pressão arterial. No entanto, tais fatores podem não compensar o aumento da pressão sanguínea até que os países atinjam uma certa renda. Por isso, investir cedo na educação em saúde e nos cuidados preventivos pode evitar o aumento acentuado da pressão arterial à medida que os países se desenvolvem e, portanto, evitar a ‘curva de Kuznets do coração’ e seus impactos econômicos e humanos.

O aumento da renda para os países pobres foi positivo em diversos indicadores em saúde (como a mortalidade infantil) e educação, mas não para a pressão arterial sistólica. Esse indicador oferece um risco silencioso, cujo impacto no coração e outros órgãos se manifesta a longo prazo. Ou seja, ônus na rede de saúde (principalmente a rede pública) não é observado imediatamente. “É como uma ‘bomba-relógio’ a estourar décadas adiante”, alerta Nagano.

“Isso se não houver uma detonação antecipada, como a incidência da atual pandemia. Aos médicos, gestores públicos e demais atores da saúde, fica o alerta. Acreditamos que um estudo detalhado de regiões do país e por estrato social possa revelar tendências similares”, analisa.

 

Confira o artigo no link.

 

 

Tags: desenvolvimento econômicodoenças cardíacaseconomiapressão arterialsaúdeWorld Development
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

Integração de alimentação saudável e outros hábitos à prática de esportes gera experiência de consumo mais ampla e benefícios mais duradouros
Pesquisa e conhecimento

Integração de alimentação saudável e outros hábitos à prática de esportes gera experiência de consumo mais ampla e benefícios mais duradouros

18 de janeiro de 2023
Empresas devem investir em estratégias de saúde e segurança para profissionais em trabalho remoto
Pesquisa e conhecimento

Empresas devem investir em estratégias de saúde e segurança para profissionais em trabalho remoto

17 de dezembro de 2022
profissional da saúde com luvas e avental azul manueia teste swab
Políticas públicas

Covid-19: vigilância de casos leves nos serviços de atenção primária à saúde poderia ter freado o contágio no Brasil

30 de novembro de 2022

Conteúdo recente

Empresas de maior porte oferecem melhores condições de crédito comercial e reduzem incertezas dos compradores

Empresas de maior porte oferecem melhores condições de crédito comercial e reduzem incertezas dos compradores

30 de janeiro de 2023
Mecanismo de proteção a investidores é menos frequente em empresas com concentração de propriedade

Mecanismo de proteção a investidores é menos frequente em empresas com concentração de propriedade

28 de janeiro de 2023
Telemedicina

Remuneração e qualificação de profissionais são entraves para a telemedicina no Brasil

27 de janeiro de 2023

Mais lidos

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

20 de dezembro de 2022
escola pública

Queda de arrecadação poderia abrir caminhos para Brasil financiar educação através de dívida pública

29 de dezembro de 2022
Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

9 de janeiro de 2023
Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

27 de dezembro de 2022
#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

13 de janeiro de 2023
FGV EAESP abre chamada de trabalhos para Simpósio em parceria com a Public Administration Review (PAR)

FGV EAESP abre chamada de trabalhos para Simpósio em parceria com a Public Administration Review (PAR)

11 de janeiro de 2023

Tags

administração de empresas auxílio emergencial bem estar cidades e comunidades sustentáveis consumo coronavírus covid-19 diversidade economia educação ESG Estratégia FGVcemif FGV EAESP FGV EAESP Pesquisa financiamento finanças gestão gestão de saúde gestão pública gênero inovação liderança marketing mulheres NEB Notícias internas ODS3 ODS10 organizações pandemia pesquisa política política pública políticas públicas saúde saúde de qualidade saúde pública Sistema Único de Saúde supply chain SUS sustentabilidade tecnologia trabalho transparência

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios - PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

-
00:00
00:00

Queue

Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00