Recém-empossado como diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, Luiz Eugênio Mello tem um perfil diferente do de seus antecessores.
Além de médico e pesquisador de primeira linha na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Luiz tem passagem pela iniciativa privada. Foi diretor de tecnologia e inovação da Vale e responsável pela implantação do Instituto Tecnológico Vale. Mais recentemente, foi também diretor de pesquisa e desenvolvimento do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), braço do maior grupo privado de hospitais do país, a Rede D’Or São Luiz. Ele acredita que essa experiência híbrida enriquece sua visão em relação às possibilidades que a ciência oferece e tem planos de marcar sua gestão unindo esses dois mundos, que, em sua opinião, compõem a base da riqueza das nações. A própria pandemia do coronavírus vem mostrando, segundo Luiz, como é importante aproximar pesquisadores e empresas para trazer avanços à sociedade.
Em entrevista exclusiva à revista GV-executivo, o novo diretor da Fapesp também fala sobre o corte de recursos na área de pesquisa, as perspectivas do segmento no país e a importância da inovação nesse contexto. Por fim, Luiz dá algumas orientações a quem pretende seguir carreira no meio científico.
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