[versão beta]
  • Sobre o Blog Impacto
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Análise

O jogo político da transferência de tecnologia para a vacina da Covid-19

19 de outubro de 2020
O jogo político da transferência de tecnologia para a vacina da Covid-19

FOTO: CDC / UNSPLASH

Por Elize Massard da Fonseca

 

Conteúdorelacionado

Executivos devem apostar no regime híbrido para engajar colaboradores no pós-pandemia

No combate à pandemia, municípios brasileiros driblaram limitações de recursos com gestão compartilhada

Experiência brasileira no enfrentamento às hepatites virais traz aprendizados para lidar com novas emergências de saúde

O enfrentamento à Covid-19 no Brasil tem sido marcado por uma disputa política entre o presidente e os governadores, particularmente o governador de São Paulo, João Doria. A aprovação da vacina pela Anvisa, além de ser uma importante medida de saúde, será mais um capítulo nessa disputa, uma vez que o “primeiro entrante” nesse mercado terá ganhos políticos importantes.

Para conseguir atender a uma demanda global por produtos estratégicos no combate à Covid-19, as principais indústrias com pesquisas para a vacina contra a doença adotaram estratégias de transferência de tecnologia como forma de aumentar a escala de produção. No entanto, os pactos com essas indústrias não partem necessariamente dos líderes de governo de cada país. No Brasil, por exemplo, o governo do estado de São Paulo, através do Instituto Butantan firmou uma parceria com a Sinovac, a empresa chinesa de biotecnologia para a produção da Coronavac.

Por se tratar de um instituto de pesquisa vinculado ao estado, o Butantan tem autonomia para decidir sobre seus parceiros comerciais. Porém, a produção da vacina depende de recursos do Ministério da Saúde e de doadores privados, além do investimento do próprio governo estadual. A aprovação para uso comercial dependerá de uma autorização da Anvisa e, o que pode gerar controvérsia: a distribuição até o momento estaria restrita aos cidadãos de São Paulo. Isso porque a incorporação de novas tecnologias no SUS e a distribuição a nível nacional cabem ao Ministério da Saúde.

A compra centralizada pelo Ministério da Saúde permitiria uma negociação de preço mais vantajosa para o SUS e uma distribuição mais equitativa para a população brasileira. Além disso, a aquisição e distribuição de mais de um tipo de vacina seria o ideal, considerando evidências da combinação de diferentes vacinas no aumento da imunidade da população.

O Brasil possui uma rede de 18 laboratórios públicos, sendo os principais o laboratório federal de Biomanguinhos e o Butantan, que fornecem aproximadamente 75% das vacinas e soros para o Programa Nacional de Imunizações. Por serem vinculados aos estados, cabe aos governos estaduais estabelecer parcerias de transferência de tecnologia como o caso da Sinovac e Butantan e da possível parceria entre a Sputnik e a Bahiafarma.

Em entrevista coletiva à imprensa no lançamento da parceria entre a Biomanguinhos e a AstraZeneca, o Ministério da Saúde informou que a escolha por essa tecnologia se deu através de uma comissão de especialistas que analisou as pesquisas disponíveis e optaram pela vacina de Oxford. Por outro lado, as declarações do Butantan sugerem que a escolha pela parceria com a Sinovac se deu por conta do conhecimento acumulado com a plataforma utilizada na produção do Coronavac.

Um ponto crucial dos acordos de transferência de tecnologia para a produção de vacinas no Brasil ao longo das últimas quatro décadas é o de que a produção desses acordos é condicionada a compras públicas. Ou seja, há um importante ganho de escala ao fornecer essa tecnologia ao Ministério da Saúde. Porém o acordo do Sinovac/Butantan não contempla tal arranjo, uma vez que não há acordo prévio com o Ministério da Saúde para inclusão desse produto no catálogo de vacinas do SUS. Por hora, a produção do Butantan só pode ser direcionada ao estado de São Paulo ou exportação.

 

Sobre esse artigo

Elize Massard da Fonseca é professora da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP)

 

Fonte: Agência Bori

 

Tags: covid-19gestãopandemiapolíticas públicasvacinas
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

Executivos devem apostar no regime híbrido para engajar colaboradores no pós-pandemia
Estudos organizacionais

Executivos devem apostar no regime híbrido para engajar colaboradores no pós-pandemia

27 de junho de 2022
No combate à pandemia, municípios brasileiros driblaram limitações de recursos com gestão compartilhada
Gestão pública

No combate à pandemia, municípios brasileiros driblaram limitações de recursos com gestão compartilhada

24 de junho de 2022
Experiência brasileira no enfrentamento às hepatites virais traz aprendizados para lidar com novas emergências de saúde
Políticas públicas

Experiência brasileira no enfrentamento às hepatites virais traz aprendizados para lidar com novas emergências de saúde

20 de junho de 2022

Conteúdo recente

ESG na prática: para real impacto, estratégias empresariais devem respeitar os limites do planeta

6 de julho de 2022
Estudo de caso: universidade privada brasileira concilia lógica de mercado e demandas sociais

Estudo de caso: universidade privada brasileira concilia lógica de mercado e demandas sociais

28 de junho de 2022
Executivos devem apostar no regime híbrido para engajar colaboradores no pós-pandemia

Executivos devem apostar no regime híbrido para engajar colaboradores no pós-pandemia

27 de junho de 2022

Mais lidos

Características psicológicas e emocionais dos consumidores explicam resistência ao uso de serviços bancários digitais

Características psicológicas e emocionais dos consumidores explicam resistência ao uso de serviços bancários digitais

26 de maio de 2022
Valorização dos trabalhadores e desburocratização podem melhorar a gestão da saúde pública no Brasil

Valorização dos trabalhadores e desburocratização podem melhorar a gestão da saúde pública no Brasil

12 de maio de 2022
Posicionamento do Magalu durante a pandemia ensina sobre  estratégia empresarial em tempos de crise

Posicionamento do Magalu durante a pandemia ensina sobre estratégia empresarial em tempos de crise

25 de setembro de 2021
Imagem aérea da cidade de São Paulo

Criação de polos de desenvolvimento na Zona Norte de SP pode beneficiar setores de logística e serviços

5 de maio de 2022
Conflitos afetivos podem ser fatais às startups

Conflitos afetivos podem ser fatais às startups

16 de abril de 2020
em fila, pessoas aguardam para utilizar caixas eletrônicos em agência bancária

População de baixa renda e escolaridade tem menos acesso a bancos e corretoras financeiras na América Latina e Caribe

1 de junho de 2022

Tags

administração de empresas administração pública auxílio emergencial blockchain consumo coronavírus covid-19 covil-19 economia educação ESG Estratégia FGVcef FGVcemif FGV EAESP FGV EAESP Pesquisa finanças gestão gestão de saúde gestão pública gênero impacto inovação investimentos liderança marketing mulheres NEB Notícias internas ODS3 pandemia participação pesquisa PIX política pública políticas públicas saúde saúde de qualidade saúde pública supply chain SUS sustentabilidade tecnologia trabalho transparência

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios - PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

-
00:00
00:00

Queue

Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00