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Da Revolução Industrial à Era Digital: Tendências e Desafios para o Setor Financeiro

14 de abril de 2025
Da Revolução Industrial à Era Digital: Tendências e Desafios para o Setor Financeiro

Douglas Stellato Neto – Pós-graduando do Doutorado Profissional em Administração da FGV EAESP e executivo de Finanças.

A convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas da Indústria 4.0 está remodelando profundamente o ambiente de negócios e finanças. Este novo contexto não exige apenas atualização tecnológica, mas também uma mudança de mentalidade. Inovação contínua e agilidade estratégica tornaram-se imperativos para a sobrevivência e o crescimento das organizações. Para os líderes empresariais, entender e implementar as ferramentas da Indústria 4.0 não é uma escolha, mas uma necessidade vital para garantir que suas empresas permaneçam financeiramente sólidas e relevantes no mercado global.

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Desde a Revolução Industrial, no final do século XVIII, até a era digital atual, a tecnologia tem impulsionado transformações significativas na operação das empresas e nos serviços financeiros. A introdução das máquinas a vapor permitiu a manufatura em larga escala, exigindo das organizações a reestruturação de operações e a capacitação da força de trabalho. Este período marcou o início do capitalismo moderno, com a produção em massa e o consumo se tornando centrais na economia global. As empresas focaram na otimização dos processos e na maximização dos lucros, buscando novos meios para financiar sua expansão.

No século XX, a Segunda Revolução Industrial trouxe a eletricidade e a automação de processos industriais. A linha de montagem de Henry Ford revolucionou a produção em massa, enquanto a modernização financeira incluiu sistemas de contabilidade mais avançados e a comunicação rápida entre instituições via telex. A ascensão das multinacionais estimulou a expansão dos mercados financeiros e aumentou a complexidade e o volume das transações.

A terceira onda tecnológica, a Revolução Digital, começou na segunda metade do século XX. A invenção do microchip e a popularização dos computadores pessoais transformaram a operação das empresas. Na indústria financeira, isso resultou na automação de processos bancários, surgimento de caixas eletrônicos e digitalização de serviços, permitindo transações a qualquer hora e em qualquer lugar. Com o avanço da internet, bancos e instituições financeiras passaram a oferecer serviços digitais, reduzindo a necessidade de agências físicas e melhorando a eficiência operativa.

Atualmente, vivenciamos a Revolução 4.0, caracterizada pela integração de tecnologias como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, blockchain e internet das coisas. Essas tecnologias estão remodelando a paisagem organizacional e financeira. As fintechs estão desafiando os bancos tradicionais ao oferecer serviços mais rápidos, personalizados e acessíveis. A tecnologia blockchain está revolucionando as transações com maior segurança e transparência, e contratos inteligentes, que são executados automaticamente quando as condições são atendidas, eliminam intermediários, reduzindo custos e aumentando a eficiência.

A IA permite a análise de grandes volumes de dados para identificar padrões de forma mais precisa do que as análises tradicionais, possibilitando decisões mais estratégicas, desde a gestão de risco até a personalização dos serviços. Estima-se que existam atualmente cerca de trinta mil fintechs em operação globalmente, além de mais de dez mil bancos comerciais.

A evolução tecnológica também possibilitou a descentralização dos serviços financeiros, permitindo às empresas operarem com menor dependência de infraestruturas físicas. Essas mudanças têm fomentado redes financeiras mais resilientes e adaptáveis, oferecendo serviços personalizados e ajustados em tempo real com base em dados de usuários e do mercado. Plataformas de pagamento ultrarrápidas melhoram a experiência do usuário, aumentam a eficiência operacional e reduzem custos. Exemplos dessa evolução incluem a implantação bem-sucedida do PIX no Brasil e os pagamentos em tempo real oferecidos por empresas como Visa Direct, Mastercard Send e Zelle.

Bancos digitais utilizam tecnologia para oferecer serviços completos por meio de dispositivos móveis, com latência mínima e alta segurança. Estruturas otimizadas e de menor custo estão se tornando a norma, oferecendo acessibilidade e conveniência superiores. Exemplos incluem o Chime, que oferece serviços bancários completos via dispositivos móveis, o Revolut, que proporciona uma ampla gama de serviços financeiros, e o N26, que oferece uma experiência bancária totalmente digital.

Consultorias financeiras estão oferecendo aconselhamento em tempo real usando IA e modelos baseados em assinaturas. A Betterment utiliza algoritmos para consultoria financeira e gerenciamento de investimentos, a Wealthfront oferece consultoria personalizada em gerenciamento de portfólios, e a Personal Capital combina IA com consultores humanos para planejamento financeiro.

Plataformas de investimento automatizadas permitem a análise de grandes volumes de dados, possibilitando decisões de investimento direcionadas e personalizadas. A Robinhood oferece trading em tempo real com análises automatizadas, a E*TRADE disponibiliza ferramentas de investimento automatizado com análise massiva de dados, e a Acorns automatiza investimentos, redirecionando algoritmos para portfólios diversificados.

A tecnologia também possibilitou o surgimento de seguros inteligentes, que utilizam dispositivos para monitorar ativos remotamente e ajustam apólices em tempo real. Modelos de precificação dinâmica e contratos inteligentes melhoram a precisão e reduzem riscos. A Lemonade usa IA para seguros dinâmicos de propriedade e acidentes, a Metromile oferece seguros de automóveis baseados em uso, e a John Hancock Vitality ajusta prêmios de seguro de vida com base no comportamento monitorado por dispositivos conectados.

Diante deste cenário dinâmico e competitivo da Indústria 4.0, gestores devem liderar a transformação digital em suas empresas, assumindo um papel ativo e imediato. Adaptar-se rapidamente às novas tendências tecnológicas será crucial para atravessar com sucesso esses cenários complexos e dinâmicos. Antecipação e adaptação tornaram-se as novas regras do jogo no ambiente de negócios contemporâneo.

Texto originalmente publicado no blog Gestão e Negócios do Estadão, uma parceria entre a FGV EAESP e o Estadão, reproduzido na íntegra com autorização.

Os artigos publicados na coluna Blog Gestão e Negócios refletem exclusivamente a opinião de seus autores, não representando, necessariamente, a visão da Fundação Getulio Vargas ou do jornal Estadão.

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