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Dinâmicas de plataformas digitais estimulam debates morais sobre o uso de armas de fogo no Brasil

9 de novembro de 2023
Dinâmicas de plataformas digitais estimulam debates morais sobre o uso de armas de fogo no Brasil

Imagem: Freepik

Resumo da pesquisa

  • Algoritmos do Twitter e YouTube propiciam o encontro entre indivíduos com pensamentos semelhantes ou distintos entre si
  • Comportamento do usuário e veiculação de notícias políticas também contribuem para as discussões
  • Twitter apresenta um ambiente mais propício para a construção de conflitos morais do que YouTube

Pesquisador(es):

Benjamin Rosenthal

Massimo Airoldi

No debate sobre a legalização de armas de fogo no Brasil, as plataformas digitais são responsáveis por impulsionar o discurso moral de seus consumidores. Redes como X/Twitter e YouTube possuem recursos que facilitam, ou mesmo incentivam, a expressão e consolidação de valores por usuários e influenciadores digitais. Notícias e fatos políticos também alimentam esses comportamentos, permitindo ao público abordar os acontecimentos em suas reflexões morais por meio de comentários nas mídias – sejam pró ou contra o porte de armas – e criando condições para que os debates evoluam.

A análise está em artigo publicado na revista “Journal of Macromarketing” pelo pesquisador da FGV EAESP Benjamin Rosenthal, em colaboração com Massimo Airoldi, da Universidade de Milão. Os autores entendem a moralidade como a capacidade do indivíduo de justificar seu posicionamento em situações de disputa. Para entender o papel das redes sociais na construção de discussões coletivas morais, os autores investigaram a discussão sobre a flexibilização do uso de armas de fogo no Brasil nas plataformas Twitter e no YouTube por meio de publicações, vídeos e comentários de usuários e influenciadores digitais. Os dados foram coletados entre 01 de janeiro e 15 de agosto de 2019, um momento de intenso debate político no país sobre o tema.

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Segundo os autores, usuários e influencers aproveitam debates correntes da atualidade do país para expressar suas visões morais, enquadrando os problemas da sociedade brasileira em seus discursos morais. Um exemplo foi o decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro facilitando a posse de armas, em 15 de janeiro de 2019, ocasião em que ambas as plataformas registraram picos de discussões.

Somado a isso, as redes têm dinâmicas que propiciam o fenômeno: no Twitter, os algoritmos destacam conteúdos de interesse dos usuários, permitindo que grupos com ideias semelhantes se conectem entre si e confrontem indivíduos do lado oposto. Já no YouTube, o conteúdo extenso e visual, os comentários livres e o algoritmo de recomendação permitem unir indivíduos com o mesmo pensamento de forma contínua.

O estudo também mostra que cada plataforma tem particularidades que afetam a forma como os discursos morais são criados e circulados. Por exemplo, os autores chegaram à conclusão de que o Twitter induz debates morais de forma mais intensa que o YouTube, que apresentou cerca de 15% de discussões a menos – o que pode ser explicado pela dinâmica do Twitter, que propicia interações entre usuários de diferentes perfis.

Rosenthal e Airoldi ainda sugerem que corporações, governos e ONGs reguladoras devem considerar a responsabilidade das plataformas digitais – especialmente aquelas com políticas de moderação de conteúdo fracas – e seus influenciadores na formação dos valores morais coletivos e sugerem, por exemplo, uma aliança entre as instituições e os influencers, de modo a espalhar informações verdadeiras e seguras em relação à legalização do porte de armas, bem como seus riscos pessoais e civis.

Confira o artigo na íntegra

Tags: armas de fogocomentáriosconteúdodebateinfluencersmoralplataformas digitaisposicionamentosociedadetwitterusuáriosyoutube
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