O ano de 2022 é um marco histórico para a GV-executivo, que completa vinte anos de disseminação de conhecimento em gestão. Publicada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), é uma revista de gestão, estratégia e cultura para o administrador, discute ideias e tendências com linguagem acessível e contribuições de líderes acadêmicos e empresariais.
A primeira edição do ano traz novidades com o objetivo de aprofundar essa missão: “Inauguramos nesta edição um novo formato editorial: visual renovado e artigos que mergulham a fundo em temas atuais como transparência, diversidade, transformação digital e inovação aberta, trazendo caminhos fundamentados cientificamente para os gestores lidarem com a complexidade característica do zeitgeist”, declara Adriana Wilner, editora adjunta da revista.
Uma das características da publicação são os cadernos especiais cujos artigos abordam temas emergentes para a gestão empresarial e pública. Abrindo as edições do ano, o caderno especial trata da temática que marca o espírito do nosso tempo: a sustentabilidade. Os artigos são frutos de pesquisas fomentadas pelo FGVces, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV, que atua no desenvolvimento de estratégias, políticas e ferramentas de gestão pública e empresarial para a sustentabilidade, no âmbito local, nacional e internacional. Para essa edição especial, Mario Monzoni, coordenador do FGVces e Fernanda Carreira, pesquisadora do FGVces, situam historicamente a perspectiva ESG e defendem que o movimento considere a atuação das organizações como subordinada aos limites ambientais planetários. Outros artigos abordam a relação positiva entre desempenho em ESG e a presença de mulheres na diretoria e no conselho de administração de empresas no Brasil; os contornos das inovações na governança global diante das dificuldades de os Estados Nacionais emparelharem soluções para os urgentes problemas socioambientais do mundo; uma proposta de um Green New Deal para o Brasil alcançar crescimento econômico com os pilares de sustentabilidade; e, por fim, recomendações para o mercado de carbono regulado ser implementado no país.
Outros dois artigos na edição desconstroem visões simplistas sobre questões da gestão que fervilham a mídia de negócios. O primeiro expõe como o badalado marketing omnichannel é de difícil implementação, enquanto o segundo alerta que fazer funcionar o local de trabalho digital exige não apenas tecnologia como também liderança, cultura e comunicação, afirma Adriana Wilner.