[versão beta]
  • Sobre o Blog Impacto
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração pública Políticas públicas

Covid-19: falta de agilidade de governos do Brasil, da Índia e dos Estados Unidos evidencia riscos da concentração de poder

13 de outubro de 2022
Palácio do Planalto.

Marcelo Camargo / Agência Brasil

Resumo da pesquisa

  • Estudo analisa resposta dos governos de Brasil, Índia e Estados Unidos à primeira onda da Covid-19, em 2020
  • Além do poder centrado no executivo federal, os países têm em comum governos que não executaram políticas de saúde eficazes e coordenadas no combate à pandemia
  • Governos estaduais não tiveram autonomia para compensar a inação das lideranças federais, e a resposta à pandemia foi desigual em diferentes regiões

Pesquisador(es):

Elize Massard da Fonseca

Scott L. Greer

Minakshi Raj

Charley E. Willison

O presidencialismo do Brasil e Estados Unidos e o parlamentarismo-westminster da Índia empoderaram os chefes de estado para agir de forma omissa na primeira onda da pandemia de Covid-19. Com amplos poderes constitucionais, esses chefes de estado puderam atuar de maneira controversa e autoritária. A análise é de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e das Universidades Cornell, de Illinois e de Michigan, nos Estados Unidos, em artigo publicado nesta segunda (10) na revista britânica “Journal of Social Policy”.

Os pesquisadores realizaram um estudo de caso sobre como os três países lidaram com a pandemia entre janeiro e setembro de 2020, período em que eram governados por líderes populistas de direita – os presidentes Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos e o primeiro-ministro Narendra Modi na Índia. A análise considerou as políticas de saúde pública implementadas ou não pelos governos federais, como o incentivo ao uso de máscara e ao distanciamento social, além do processo de testagem, rastreamento de casos, isolamento e atendimento à população.

Conteúdorelacionado

Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

Após desigualdade na distribuição de vacinas da Covid-19, economias emergentes podem focar no desenvolvimento de tecnologias locais

Remuneração e qualificação de profissionais são entraves para a telemedicina no Brasil

Elize Massard da Fonseca, pesquisadora da FGV EAESP e uma das autoras do artigo, explica que o trabalho dialoga com o alerta do cientista político Juan Linz sobre os riscos de concentrar a capacidade de ação política em chefes de executivo com amplos poderes, como ocorre no sistema majoritário. “Esse líder pode escolher negar a pandemia ou agir de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde”, aponta a autora.

Conforme o artigo, o executivo federal optou pela inação nos três casos. As gestões promoveram medidas como a reabertura de atividades não essenciais durante a fase crítica de transmissão e incentivaram terapias sem eficácia comprovada. “A resposta destes países à pandemia demonstrou exatamente a falta de resiliência dos sistemas presidencialistas sobre a qual Linz nos alertou. No caso do Brasil, por exemplo, o Congresso demorou mais de um ano para agir com a CPI da Pandemia e, ainda assim, o resultado jurídico é incerto”, ilustra Fonseca.

Os governos estaduais adotaram medidas diante desse vácuo de gestão, mas suas limitações de autonomia e orçamento geraram resultados desiguais. Fonseca diz que é importante planejar respostas a emergências sensíveis à realidade política. “Um executivo federal muito forte exige mecanismos de coordenação e governança que possam prover informação e formas de ação em períodos de crise. Isso permitirá que a política de saúde funcione mesmo na ausência de bons líderes e é uma defesa contra os controversos porque determinará quais ações esses políticos serão capazes de tomar”, diz a autora.

Outra medida importante diante da capacidade de ação dos governos federais é fortalecer o papel de especialistas autônomos, como o cientista Anthony Fauci, que foi referência ao pautar o combate à pandemia nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que desempenhou função semelhante de aconselhamento aos gestores no Brasil. “Mesmo que o chefe do executivo os ignore, compreender o que esses especialistas independentes aconselham aumenta o accountability democrático”, completa Fonseca.

Confira o artigo na íntegra

Tags: agênciaanvisabrasilcapacidade de açãocovid-19estados unidosestudo de casoexecutivogoverno federalíndialiderançapandemiapolíticas de saúdesaúde
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023
Estratégia empresarial

Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

1 de fevereiro de 2023
Frasco de vacina covid-19
Pesquisa e conhecimento

Após desigualdade na distribuição de vacinas da Covid-19, economias emergentes podem focar no desenvolvimento de tecnologias locais

31 de janeiro de 2023
Telemedicina
Políticas públicas

Remuneração e qualificação de profissionais são entraves para a telemedicina no Brasil

27 de janeiro de 2023

Conteúdo recente

Mestrado profissional em escola de negócios contribui para qualificar lideranças

Mestrado profissional em escola de negócios contribui para qualificar lideranças

3 de fevereiro de 2023
Cursos online são modelo de negócio promissor, mas professores precisam de qualificação técnica e em gestão

Cursos online são modelo de negócio promissor, mas professores precisam de qualificação técnica e em gestão

2 de fevereiro de 2023
Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

Instabilidade política e inflação crescente são as maiores preocupações dos executivos para o ano de 2023

1 de fevereiro de 2023

Mais lidos

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

FGV EAESP sediará workshop de desenvolvimento de artigos em parceria com a Academy of Management

20 de dezembro de 2022
escola pública

Queda de arrecadação poderia abrir caminhos para Brasil financiar educação através de dívida pública

29 de dezembro de 2022
Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

Auditorias que fornecem selo de credibilidade e estratégias de ESG trazem impacto social para negócios

9 de janeiro de 2023
Alunos da FGV EAESP se destacam no EnANPAD 2022

Alunos da FGV EAESP se destacam no EnANPAD 2022

28 de outubro de 2022
Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

Apenas 6% dos artigos brasileiros sobre gestão escolar têm foco em diretores

27 de dezembro de 2022
#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

#podcast Impacto: Como as empresas e suas cadeias de suprimentos interagem com o meio ambiente sob a incerteza?

13 de janeiro de 2023

Tags

administração de empresas auxílio emergencial bem estar cidades e comunidades sustentáveis consumo coronavírus covid-19 diversidade economia educação empresas ESG Estratégia FGVcemif FGV EAESP FGV EAESP Pesquisa finanças gestão gestão de saúde gestão pública gênero inovação liderança marketing mulheres NEB Notícias internas ODS3 ODS10 organizações pandemia pesquisa política política pública políticas públicas saúde saúde de qualidade saúde pública Sistema Único de Saúde supply chain SUS sustentabilidade tecnologia trabalho transparência

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios - PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

-
00:00
00:00

Queue

Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00