[versão beta]
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Administração de empresas
  • Administração pública
  • Análise
  • Sobre
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração pública Gestão pública

Pesquisadores desenvolvem app alimentado por alunos para ajudar no combate às enchentes

4 de março de 2020
Pesquisadores desenvolvem app alimentado por alunos para ajudar no combate às enchentes

Resumo da pesquisa

  • Jovens brasileiros participam do piloto coletando e compartilhando informações sobre chuvas
  • Dados compartilhados por meio do app possibilitarão um planejamento de risco de inundação mais preciso em nível local e nacional
  • Projeto internacional conta com a participação de pesquisadores brasileiros da Universidade de Warwick, da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP) e do Cemaden

Pesquisador(es):

Maria Alexandra Cunha

As inundações que estão causando estragos em cidades brasileiras nos últimas dias são também uma preocupação em outros lugares do mundo, como no Reino Unido, onde regiões também ficaram embaixo d’água recentemente. Lá surgiu a pesquisa internacional Waterproofing Data (Dados à Prova d‘Água), que está criando um aplicativo para a participação dos cidadãos no combate às enchentes — com a colaboração de pesquisadores brasileiros da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). A ideia é que as pessoas possam ajudar, em tempo real, a medir as chuvas em pontos específicos e indicar às autoridades as áreas mais afetadas. O software também poderá ser utilizado para que a população se informe sobre áreas de risco.

O piloto está sendo realizado em quatro escolas brasileiras na região do M’Boi Mirim, em São Paulo, e em Rio Branco, no Acre, e será expandido na próxima fase para 81 escolas espalhadas pelo país. Os estudantes do ensino fundamental e médio estão sendo capacitados para medir os níveis de chuva em pluviômetros artesanais feitos com garrafas PET e registrar os dados em um aplicativo desenvolvido pelos pesquisadores para reunir e centralizar as informações digitalmente. O app será lançado ao público no segundo semestre deste ano e qualquer pessoa poderá utilizar e gerar dados.

Conteúdorelacionado

Nenhum conteúdo para exibir

Mais dados e capilaridade

O projeto faz a medição hidrológica de maneira científica (calculando o nível do rio e o volume de chuva), mas a participação da população na coleta de dados — pela chamada ciência cidadã — permite gerar uma rede e agregar informações sobre diferentes regiões, como os bairros de periferia, dando mais capilaridade aos dados, explica João Porto de Albuquerque, professor da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e pesquisador principal do projeto. “Nossa pesquisa busca transformar a experiência cotidiana e o conhecimento de indivíduos em uma base de dados abrangente, precisa e atualizada sobre como o clima está afetando comunidades em todo o Brasil”, diz.

Além de trabalhar com as escolas, os pesquisadores também estão coletando informações sobre o histórico de chuvas e inundações com as pessoas idosas que vivem nas regiões há décadas — dessa forma, suas memórias se tornam dados cruciais para a defesa futura contra enchentes. “O fato de o projeto envolver pesquisadores de diversas áreas, como informática, administração pública e psicologia, entre outras, permite que sejam captadas diferentes perspectivas para o mesmo fenômeno”, enfatiza Maria Alexandra Cunha, pesquisadora da FGV EAESP que coordena a área de Tecnologia e Governo do Centro de Estudos de Administração Pública e Governo (CEAPG) e participa do projeto. No país, a pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Os dados compartilhados por meio do aplicativo possibilitarão um planejamento de risco de inundação mais preciso em nível local e nacional. “O projeto contribuirá para o entendimento das multidimensões das vulnerabilidades sociais das comunidades que vivem em áreas propensas a inundações, o que é útil para subsidiar o processo de tomada de decisão para melhorar nossos alertas”, comenta Liana Anderson, pesquisadora do Cemaden. A Universidade de Heidelberg, na Alemanha, também faz parte do projeto.

Tags: appenchentes
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

Nenhum conteúdo para exibir

Conteúdo recente

Inveja deve ser utilizada com cautela como ferramenta de marketing, aponta estudo

Inveja deve ser utilizada com cautela como ferramenta de marketing, aponta estudo

20 de janeiro de 2021
Quando será a vez do Brasil na fila mundial de vacinação?

Quando será a vez do Brasil na fila mundial de vacinação?

23 de dezembro de 2020
Universidade Harvard, em parceria com o CDAPG da FGV EAESP, oferece bolsas de pós-doutorado para pesquisas sobre Covid-19

Universidade Harvard, em parceria com o CDAPG da FGV EAESP, oferece bolsas de pós-doutorado para pesquisas sobre Covid-19

18 de dezembro de 2020

Mais lidos

Maioria dos profissionais da assistência social temem o novo coronavírus

Maioria dos profissionais da assistência social temem o novo coronavírus

9 de junho de 2020
Universidade Harvard, em parceria com o CDAPG da FGV EAESP, oferece bolsas de pós-doutorado para pesquisas sobre Covid-19

Universidade Harvard, em parceria com o CDAPG da FGV EAESP, oferece bolsas de pós-doutorado para pesquisas sobre Covid-19

18 de dezembro de 2020
Menos de 15% dos profissionais de saúde se sentem preparados para lidar com a Covid-19

Menos de 15% dos profissionais de saúde se sentem preparados para lidar com a Covid-19

26 de maio de 2020
Pesquisa mostra que a maioria dos policiais civis e militares brasileiros tem medo de contrair a Covid-19

Pesquisa mostra que a maioria dos policiais civis e militares brasileiros tem medo de contrair a Covid-19

15 de maio de 2020
SP pode não chegar ao colapso na saúde com isolamento e fila unificada para leitos

SP pode não chegar ao colapso na saúde com isolamento e fila unificada para leitos

3 de maio de 2020
Dores físicas causadas pelo home office estão associadas a baixos índices de bem-estar e saúde mental

Dores físicas causadas pelo home office estão associadas a baixos índices de bem-estar e saúde mental

13 de outubro de 2020

Tags

administração agentes prisionais assistência social auxílio emergencial bem estar bolsonaro cepesp compliance coronavírus covid-19 covil-19 crédito economia empreendedorismo estudantes FGVcef FGVcemif FGVethics FGVin FGVsaúde finanças gestão gv-executivo gênero home office inclusão investimentos invisíveis marketing NEB OMS pandemia PIX política políticas públicas profissionais da saúde prêmio saúde startup startups supply chain trabalho informal vacinas vacinação ética

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios – PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Administração de empresas
  • Administração pública
  • Análise
  • Sobre