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Home Administração pública

SP pode não chegar ao colapso na saúde com isolamento e fila unificada para leitos

3 de maio de 2020
SP pode não chegar ao colapso na saúde com isolamento e fila unificada para leitos

FOTO: MÁRIO OLIVEIRA / FOTOS PÚBLICAS

Resumo da pesquisa

  • Estudo preliminar estima que serão necessários mais de 5 mil leitos de UTI na rede pública de saúde de SP
  • No Rio de Janeiro pode haver aumento de 40% das mortes caso se adote a estratégia de fila separada
  • O estudo foca em número de mortes registradas e de leitos de UTI e tem base no modelo estatístico bayesiano

Pesquisador(es):

Samy Dana

Com isolamento social e fila única de leitos, alguns estados brasileiros podem não chegar à ocupação máxima de leitos de UTI na pandemia de Covid-19. As predições estão em um artigo preliminar (preprint) publicado neste domingo (3/5) por Samy Dana, professor da FGV EAESP, e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Escola de Medicina da USP e do Instituto do Câncer. O estudo foca em número de mortes registradas e de leitos de UTI e tem base no modelo estatístico bayesiano — diferentemente dos modelos SEIR e SIR, que têm sido utilizados para a modelagem da Covid-19.

O artigo traz dados detalhados sobre a demanda de leitos de UTI nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas. De acordo com o levantamento, o estado de São Paulo pode não chegar à sua capacidade máxima de ocupação de leitos de UTI se mantiver as medidas de isolamento social e se houver compartilhamento dos leitos da rede privada com o sistema público de saúde — ou seja, uma fila unificada. Serão necessários mais de 5 mil leitos de UTI na rede pública de saúde de SP para haver um conforto maior de atendimento aos casos da Covid-19. A previsão leva em conta um cenário em que 70% dos leitos de UTI estão disponíveis para pacientes com Covid-19, do total de 11.027 de leitos somados da rede pública e privada. A falta de leitos de UTI atingirá em maior grau as regiões nordeste e norte do país, que têm estruturas de saúde mais deficitárias.

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De acordo com o estudo, picos da Covid-19 devem ocorrer entre os dias 2 a 9 de maio no Rio Janeiro e entre 30 de abril a 6 de maio em São Paulo. O artigo ressalta que pode haver um aumento de cerca de 40% das mortes no Rio de Janeiro caso se adote a estratégia de fila separada de acesso a leitos de UTI, que reserva leitos da rede privada apenas para pessoas com planos de saúde, enquanto atende pessoas sem plano apenas nos leitos disponíveis no SUS. Os sistemas de saúde do Rio de Janeiro precisam de cerca de 2.500 leitos de UTI, 1.370 leitos a mais do que o número disponível. A possibilidade de faltar leitos de UTI é prevista pelos especialistas principalmente se se mantiver a fila separada de atendimento privado e público.

O Amazonas, por sua vez, já enfrenta um cenário preocupante, com grande chance do uso de leitos públicos de UTI chegar à exaustão. O pico da doença no estado deveria acontecer entre os dias 26 de abril a 30 de abril, de acordo com o estudo. A região Norte, de forma geral, tem o menor número de leitos por 100 mil habitantes (cerca de 20), segundo os especialistas. O total de mortes por Covid-19 estimadas para o Amazonas, em cenário em que o isolamento social seja mantido, fica na faixa de 647 a 1.666.

Segundo as predições dos autores do estudo, o pico da pandemia da Covid-19 no Brasil deve ocorrer entre os dias 11 a 16 de maio de 2020, com registro de um número de 973 mortes diárias. As mortes acumuladas durante a pandemia se o isolamento social for mantido estão sendo estimadas entre 21.700 a 99.200 em um cenário em que sejam mantidas as filas separadas de leitos de UTI dos serviços privado e público. O número, segundo comentam os pesquisadores no estudo, é cerca dez vezes menor se comparado às previsões do estudo do Imperial College de Londres publicado no dia 26 de março de 2020, que estima a morte de 627.047 brasileiros por Covid-19.

De acordo com Samy Dana, o modelo estatísticos bayesiano corrige a variável da taxa de mortalidade por infecção utilizada por outros modelos. Como há um grande número de infectados assintomáticos não contabilizados nos outros modelos estatísticos, essa taxa de mortalidade tende a ser incerta. Além disso, o modelo também tem um olhar para as realidades locais e cruza dados oficiais do Ministério da Saúde de infectados, do IBGE, sobre a pirâmide etária dos Estados e do DataSUS sobre número de leitos. “O modelo calcula a curva da Covid-19 no local, se adaptando a cada região do Brasil e levando em conta, por exemplo, a faixa etária da população e a quantidade de leitos disponíveis”, comenta Samy, o que tornaria seus resultados mais precisos.

Segundo comenta o pesquisador, o estudo preliminar pode auxiliar governadores a tomarem decisões para o enfrentamento da Covid-19 a partir de predições dos números de leitos que serão necessários durante o pico da doença no seu estado. “Os dados do modelo estatístico vão poder dizer se os gestores estão indo no caminho certo ou não, se precisam aumentar as medidas restritivas, por exemplo”, comenta Samy.

Source: Samy Dana
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