[versão beta]
  • Sobre o Blog Impacto
  • FGV EAESP
  • FGV EAESP Pesquisa
  • Acontece
    • Notícias
    • Eventos
  • Para alunos
    • Serviços para alunos
    • Comunidade FGV
  • Para candidatos
  • Para empresas
    • Soluções para empresas
    • Clube de parceiros FGV
  • Alumni
  • Contato
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast
Nenhum resultado
Ver todos os recultados
Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Sem categoria

A pandemia da Covid-19 e os profissionais da assistência social

13 de agosto de 2020
A pandemia da Covid-19 e os profissionais da assistência social

FOTO: MIER CHAN / UNSPLASH

Resumo da pesquisa

  • Estudo realizou survey com 1.091 profissionais da assistência social de todas as regiões do Brasil
  • Apenas um em cada dez profissionais da área foi testado para a Covid-19
  • 74% relatam que a pandemia prejudicou a sua saúde mental
  • Metade dos profissionais continua sem acesso a EPIs

Pesquisador(es):

Gabriela Lotta, Giordano Magri, Claudio Aliberti, Marcela Garcia Corrêa, Amanda Lui Beck, Taciana Barcellos

O despreparo e o medo ainda marcam o cotidiano de profissionais de assistência social, apesar do avanço para o quinto mês de enfrentamento da pandemia de Covid-19. A segunda fase do estudo realizado pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da FGV EAESP, divulgado nesta quinta-feira (13), revela que 74% destes profissionais continuam se sentindo despreparados para lidar com a crise do novo coronavírus, e o medo atinge 89%. A testagem para Covid-19, principal ferramenta para conter a disseminação do vírus, foi aplicada em apenas 11% destes profissionais.

A pesquisa realizou um survey online com 1.091 profissionais da assistência social de todas as regiões do Brasil, entre os dias 15 de junho e 1º de julho. O objetivo dos pesquisadores era de compreender qual a percepção de assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais, gestores e outros profissionais do setor sobre os impactos da crise no seu trabalho, bem-estar e modo de agir. Eles aumentaram o número de respondentes da primeira etapa, além de adicionar perguntas sobre saúde mental, assédio moral, emoções no serviço e testagem destes profissionais. A pesquisadora Gabriela Lotta, coordenadora da pesquisa, comenta que a ampliação do número de respondentes e de perguntas permitiu  “compreender ainda mais as condições de trabalho dos profissionais da assistência durante a pandemia. Comparando as duas fases da pesquisa, infelizmente a constatação é de que a situação continua muito precária” (veja os resultados da primeira etapa da pesquisa aqui).

Conteúdorelacionado

Gestão das vacinas na pandemia trouxe novos insights sobre governança e mercado em questões de saúde

Na última década, Sistema Único de Assistência Social sofreu com perda de recursos e desmonte institucional

Estudo realizado em Niterói mostra que transferência de renda por banco comunitário da prefeitura beneficia comércio local

As emoções negativas predominam entre os entrevistados. O medo e o estresse lideram, afetando 78% e 59% dos profissionais da assistência social, respectivamente. Em seguida, vem o cansaço (53%) e a tristeza (47%). Além do aumento da progressão das contaminações pelo vírus e do medo de infecção, a falta de ação dos governos está entre uma das causas destes sentimentos. Para 78% dos entrevistados, o governo federal não tem dado suporte no enfrentamento à pandemia.

A falta de suporte é sentida também em nível institucional. Apenas 11% dos profissionais que tiveram a saúde mental afetada durante a pandemia receberam apoio institucional para cuidar disso. “Estes dados demonstram como os profissionais da assistência estão atuando em um contexto muito vulnerável tanto em relação à sua proteção física como psicológica. O problema é que estes profissionais são responsáveis por cuidar das populações mais vulneráveis. E se o profissional está nestas condições ruins, como ele pode dar um tratamento acolhedor para um cidadão em um momento tao crítico?”, aponta Giordano Magri, que também coordenou a pesquisa.

Mudanças na rotina e pouco acesso a EPIs

A grande maioria (95%) dos profissionais viu sua rotina se transformar por causa da pandemia de Covid-19. A forma de interagir e atender pessoas, os cuidados constantes com higienização, o estresse, ansiedade e medo de interagir com os usuários foram algumas mudanças observadas pelos respondentes. O medo e a empatia eram os sentimentos que predominavam para 70% e 54% dos respondentes do survey.

O acesso a equipamentos de proteção individual (EPIs) parece ter melhorado em relação a abril de 2020, quando foi aplicada a primeira survey com profissionais da assistência social. Naquele momento, apenas 38,5% alegavam ter recebido EPIs. Na segunda rodada, esse percentual passou para 50%. A porcentagem de profissionais que relatam ter recebido algum tipo de preparo cresceu um pouco, passando de 12,9% para 17,1% de respondentes. Ainda assim, a taxa é baixa, já que a imensa maioria dos profissionais ainda não recebeu treinamento nesse sentido.

Acesse o relatório completo aqui.

 

Fonte: Agência Bori

 

Tags: assistência socialcovil-19NEBpandemiasaúde mentaltestagem
CompartilharTweetarCompartilharEnviar

Conteúdo relacionado

cientista com jaleco branco manipula amostras em laboratório
Economia política

Gestão das vacinas na pandemia trouxe novos insights sobre governança e mercado em questões de saúde

8 de setembro de 2023
Na última década, Sistema Único de Assistência Social sofreu com perda de recursos e desmonte institucional
Políticas públicas

Na última década, Sistema Único de Assistência Social sofreu com perda de recursos e desmonte institucional

18 de agosto de 2023
cidade de niterói
Políticas públicas

Estudo realizado em Niterói mostra que transferência de renda por banco comunitário da prefeitura beneficia comércio local

3 de julho de 2023

Conteúdo recente

Fintechs: estudo explica  armadilhas da inclusão financeira por plataformas

Fintechs: estudo explica armadilhas da inclusão financeira por plataformas

29 de setembro de 2023
Prática inovadora de ensino combina diferentes metodologias ativas para engajar estudantes de Administração de Empresas

Prática inovadora de ensino combina diferentes metodologias ativas para engajar estudantes de Administração de Empresas

27 de setembro de 2023
Relações pessoais e impacto social do trabalho são essenciais para o bem-estar de profissionais da enfermagem

Relações pessoais e impacto social do trabalho são essenciais para o bem-estar de profissionais da enfermagem

25 de setembro de 2023

Mais lidos

FGV EAESP contrata novos professores para compor quadro de profissionais no segundo semestre

FGV EAESP contrata novos professores para compor quadro de profissionais no segundo semestre

25 de agosto de 2023
Parcerias público-privada no Brasil: poderíamos usá-las mais (e melhor)?

Parcerias público-privada no Brasil: poderíamos usá-las mais (e melhor)?

17 de agosto de 2023
Sistemas de informação estratégicos contribuem para a inovação em empresas brasileiras

Sistemas de informação estratégicos contribuem para a inovação em empresas brasileiras

8 de março de 2022
Combate à corrupção é fundamental para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Combate à corrupção é fundamental para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

31 de agosto de 2023
bloco de anotações

Aprimoramento profissional é estratégia de empresas e trabalhadores contra baixa capacitação e desemprego

10 de setembro de 2023
Mais rápido e dinâmico, TikTok exige novas estratégias de comunicação

Mais rápido e dinâmico, TikTok exige novas estratégias de comunicação

13 de setembro de 2023

Tags

administração de empresas auxílio emergencial bem estar consumo coronavírus covid-19 diversidade educação empreendedorismo empresas ESG Estratégia FGVcemif FGV EAESP FGV EAESP Pesquisa financiamento finanças gestão gestão de saúde gestão pública gênero inovação liderança marketing mulheres municípios NEB negócios Notícias internas ODS3 ODS10 organizações pandemia política política pública políticas públicas saúde saúde de qualidade saúde pública supply chain SUS sustentabilidade tecnologia trabalho transparência

FGV EAESP PESQUISA

Institucional
Pesquisadores
Apoio Financeiro a Professores
Agências de fomento
Conexão Pesquisa

JOVENS PESQUISADORES

Programa de Iniciação à Pesquisa
Residência em Pesquisa
Conexão Local
PIBIC

PESQUISA CIENTÍFICA

Linhas de Pesquisa
Indicadores

PESQUISA APLICADA

Centros de Estudos
Indicadores

PUBLICAÇÕES

Relatórios de pesquisas
Sínteses de pesquisas
Relatórios - PIBIC
Relatórios – Conexão Local
Anuários de Pesquisas
Teses e Dissertações
Casos de Impacto Social

As manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas, nas quais constem a sua identificação como tais, em artigos e entrevistas publicados nos meios de comunicação em geral, representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não, necessariamente, a posição institucional da FGV. Portaria FGV Nº19

Nenhum resultado
Ver todos os recultados
  • Adm. de empresas
  • Adm. pública
  • Análise
  • Colunas
  • Vídeos
  • Podcast

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

-
00:00
00:00

Queue

Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00