A trajetória do vírus SARS-CoV-2 e o potencial da Covid-19 tornam a agenda de integridade no setor da saúde mais importante do que nunca. O risco de práticas corruptas é mais elevado, diante da alta demanda mundial pelos equipamentos, diagnóstico e demais insumos para saúde e da sua escassez.
A aquisição de respiradores, por exemplo, é essencial para o tratamento de pacientes graves com o novo coronavírus. A obtenção desse e de outros recursos imprescindíveis para salvar vidas acometidas pela doença envolve normas e procedimentos previstos em lei e a execução adequada do que ditam os órgãos regulamentadores. Será que em cenário de pandemia há compliance, ou seja, a correção e prevenção de possíveis desvios? A integridade na saúde está ou não comprometida?
Com objetivo de debater o assunto, o Centro de Estudos em Ética, Transparência, Integridade e Compliance (FGVethics) realizou videoconferência com Ligia Maura Costa, professora da FGV EAESP e coordenadora do centro, Carlos Eduardo Gouvea, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial e assessor de relações institucionais do Instituto Ética Saúde, e Pedro Ruske Freitas, diretor de promoção da integridade na Controladoria-Geral da União.
Confira o vídeo: