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Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração pública

Parcerias e educação ambiental podem ajudar a impulsionar inovação na Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil

29 de fevereiro de 2024
Parcerias e educação ambiental podem ajudar a impulsionar inovação na Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil

Resumo da pesquisa

Resultados principais:

  • Novo estudo aponta quatro facilitadores e caminhos de inovação para a gestão de resíduos sólidos.
  • Estão entre eles a robustez da estrutura política e técnica municipal, colaboração entre governos estatais e federais, educação ambiental e participação social.
  • Esses caminhos ajudam a reduzir despesas e emissões de gases de efeito estufa e gerar créditos de carbono.
  • A gestão de resíduos sólidos pode reduzir os trade-offs entre economia circular e mudança climática, principalmente em países em desenvolvimento.

Pesquisador(es):

Pesquisador(es):

Michel Xocaira Paes

Jose A. Puppim de Oliveira

Sandro Donnini Mancini

Joan Rieradeval

Cidades brasileiras têm demonstrado sucesso ao promover inovação na gestão de resíduos sólidos, promovendo a economia circular e enfrentando a mudança climática. Isso porque, segundo estudo publicado em dezembro de 2023 na Revista Habitat International, elas desempenham quatro práticas bem sucedidas: 1) estrutura política e técnica para facilitar processos de inovação, 2) colaboração com governos estaduais e federais, 3) implementação de projetos educativos sobre sustentabilidade ambiental e participação pública e 4) criação de políticas públicas voltadas para gestão de resíduos com foco nas potencialidades locais.

O resultado é importante considerando que há muitos desafios para inovar na Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (GRSU), como barreiras institucionais e regulatórias, especialmente em países em desenvolvimento, onde baixa capacidade técnica, falta de conscientização ambiental e pouca participação governamental são obstáculos comuns.

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Porém, poucos estudos demonstram os caminhos e elementos chave para permitir essa disrupção circular. Para identificar os fatores que impulsionam a inovação na GRSU, os pesquisadores da FGV EAESP Michel Xocaira Paes e Jose A. Puppim de Oliveira em parceria com outros pesquisadores da UNESP e Universidade Autônoma de Barcelona, Sandro Donnini Mancini e Joan Rieradevall, respectivamente, realizaram um estudo em quatro municípios brasileiros.

Foram selecionadas as cidades de Harmonia (RS), Ibertioga (MG), São Paulo (SP) e Carauari (AM) em função das suas boas práticas em gestão municipal de resíduos sólidos e por representarem perfis diversos em termos de perfil socioeconômico, número de habitantes e distribuição geográfica no país.  Os pesquisadores buscaram por cidades nas quais são exercidas práticas de gestão de sólidos que a literatura existente na área aponta como capazes de gerar resultados positivos nos efeitos das mudanças climáticas e economia circular. Tendo as regiões selecionadas, foram feitas visitas técnicas e entrevistas com atores políticos e civis dos 4 municípios. As informações foram checadas com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SNIS).

Estudo revela práticas eficazes e propõe Fundo Nacional de Créditos de Carbono para gestão sustentável de resíduos sólidos no Brasil

A pesquisa revela que, apesar dos desafios institucionais, tecnológicos, econômicos e culturais, os municípios estudados alcançaram reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa e custos (operacionais e de investimentos) de gestão de resíduos per capita abaixo da média nacional. Quatro elementos apareceram como fundamentais para a Inovação na Gestão de Resíduos Sólidos foram identificados: capacidade técnica e política local; cooperação entre governos estaduais e federais; programas de educação ambiental e participação social; e, por fim, parcerias locais na criação e condução de ações e políticas de gestão de resíduos.

Com base nessas análises, propôs-se a criação de um Fundo Nacional de Créditos de Carbono para a GRSU, coordenado pelo governo federal e envolvendo Estados e Municípios na gestão e alocação de recursos. Essa iniciativa poderia superar desafios como financiamento e articulação entre diferentes níveis de governo, contribuindo para a Economia Circular e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Em suma, este estudo demonstra que a inovação na GRSU não requer grandes investimentos ou tecnologias sofisticadas. Ações como prevenção, compostagem, reciclagem e aproveitamento energético dos metanos gerados pelos aterros sanitários podem trazer benefícios econômicos e ambientais significativos, alinhados com uma visão de desenvolvimento sustentável, mitigação das mudanças climáticas e transição para uma economia circular.

Conheça também outras publicações deste projeto:

1-Manual prático para inovação em gestão dos resíduos sólidos urbanos (FGV CEISA)

https://hdl.handle.net/10438/30762

2- Integrating circular economy in urban Amazon

https://www.nature.com/articles/s42949-021-00031-z

3-Transition to circular economy in Brazil: A look at the municipal solid waste management in the state of São Paulo

https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/MD-09-2018-1053/full/html

4-Circular economy and solid waste management: challenges and opportunities in Brazil

https://link.springer.com/article/10.1007/s43615-021-00031-2

5-Tackling climate change through circular economy in cities

https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2022.135126

 

 

Tags: Economia CircularFGV EAESPGestão de resíduosGVCeisamudanças climáticas
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