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Blog Impacto - FGV EAESP Pesquisa
Home Administração de empresas

Desemprego dos pais piora saúde mental das crianças

30 de janeiro de 2025
Desemprego dos pais piora saúde mental das crianças

Resumo da pesquisa

  1. A perda de emprego dos pais aumenta em 24% a probabilidade de diagnósticos de transtornos mentais em crianças.
  2. As consequências negativas podem durar até cinco anos, afetando o desenvolvimento infantil e a formação de capital humano.
  3. Conflitos familiares e sofrimento psicológico no lar são mecanismos-chave que agravam os impactos na saúde mental infantil.

Pesquisador(es):

Rudi Rocha 

Luiz Felipe Fontes

Michael Mrejen

Beatriz Rache

A saúde mental infantil está intrinsecamente ligada ao ambiente em que a criança cresce. Eventos de estresse familiar, como o desemprego dos pais, podem gerar impactos duradouros a saúde mental e o bem-estar psicológico das crianças, comprometendo seu desenvolvimento. No Brasil, o estudo Economic Distress and Children’s Mental Health: Evidence from the Brazilian High-Risk Cohort Study for Mental Conditions examinou como choques econômicos adversos, como a perda de emprego pelos pais, afetam a saúde mental infantil, revelando evidências inéditas sobre esse fenômeno.

O estudo é dos pesquisadores Rudi Rocha (FGV EAESP), Luiz Felipe Fontes, Michael Mrejen e Beatriz Rache, e encontra-se na revista The Economic Journal. A análise baseia-se nos dados coletados pelo Estudo da Coorte Brasileira de Alto Risco para Transtornos Psiquiátricos (BHRCS). A pesquisa acompanhou mais de 2 mil crianças de São Paulo e Porto Alegre ao longo de dez anos. Utilizando um método econométrico para inferência causal, os pesquisadores investigaram os efeitos da perda de emprego parental na saúde mental infantil, mensurada a partir de diagnósticos clínicos validados pela academia.

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Como o desemprego pode afetar a saúde mental dos filhos

Os resultados mostram que a perda de emprego dos pais aumenta em 6 pontos percentuais a probabilidade de crianças serem diagnosticadas com transtornos mentais, como ansiedade e transtornos de conduta. Além disso, crianças de famílias com histórico de problemas de saúde mental enfrentam impactos mais severos, refletindo a dificuldade de lidar com adversidades econômicas.

Outro achado importante é que a perda de emprego dos pais afeta a saúde mental das crianças por até cinco anos após o choque. Portanto, os pesquisadores destacam a necessidade de intervenções políticas imediatas para mitigar os danos.

A perda de emprego não é apenas um evento econômico, mas também um catalisador de sofrimento psicológico familiar, que repercute diretamente na saúde mental infantil. Embora a perda de emprego possa aumentar o tempo dos pais com os filhos, o impacto depende da qualidade desse tempo e do nível de estresse no lar. Os resultados do estudo reforçam a importância de políticas públicas que apoiem famílias em situação de desemprego. É preciso oferecer recursos financeiros e psicológicos para minimizar os efeitos adversos nas crianças.

Por fim, este estudo contribui significativamente para o entendimento dos impactos de choques econômicos em populações vulneráveis. Também destaca a necessidade de ações integradas para proteger o bem-estar das crianças em períodos de crise.

Leia o artigo na integra.

Tags: choques econômicosODS 3perda de empregopsicopatologiasaúde mental infantiltranstornos mentais
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